quarta-feira, 6 de maio de 2020

Ano ll - Eixo: Linguagens e suas tecnologias

Atividade do dia 20 de julho
Resposta:
Texto 1. No meio do caminho tinha uma pedra de Carlos Drummond de Andrade ( literário). Logo se vê, pois é escrito em forma de versos, possui aliteração (repetição)...
Texto 2. Vacina contra a Covid-19 (não literário) De acordo com a tabela, ele traz uma informação, uma notícia. Não recursos para "embelezar" o texto... É isso e pronto...
Texto 3. O que é? O que é? (literário). É preciso dizer??Ora, as charadinhas são divertidas, brincalhonas, trazem divertimento.
E então, deu pra entender?!
                                      
Atividade do dia 17 de julho
Clique na imagem para ficar legível.
Link de acesso ao vídeo: https://youtu.be/rLYP9OMTUKs
Respostas
1. É importante que cada um tenha seus documentos para que você seja identificado evitando mal entendido e provando que você é "cadastrado" no sistema brasileiro.
2. Certidão de nascimento, RG. Registro Geral, CPF. Cadastro de Pessoa Física, Certidão de casamento e Certidão de óbito.
3. Resposta Pessoal
4. Se não portar o documento, a pessoa é legalmente impedida de receber o serviço solicitado: embarcar para viagem, provas e exames em concursos...

Atividade do dia 6 de julho

Você é especial, sabia?
 Ouça essa linda história e reflita sobre a sua essência!

Você é especial de Max Lucado
https://youtu.be/9OuSRr0mu7c

Depois de ouvir a história, pense numa coisa: Nunca permita que as pessoas digam que você não pode fazer algo. VOCÊ PODE!!
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Atividade do dia 8 de junho, segunda-feira

                                   Participe!



Atenção às palavras desconhecidas para você. Pesquise no dicionário, encontre o significado e reescreva da melhor forma possível, sem mudar o sentido.

Correção
A. Tento me vigiar quando vejo uma loja com preços rebaixados.
B. Ruanita fica adiando as tarefas de casa.
C. D. Carmen sofre de transtorno alimentar no qual a pessoa come exageradamente, sente-se culpada e força a saída da comida.
D. O cão muito grande correu atrás do idoso na rua.
E. O homem escolheu um caixão cinza para o acontecimento.

ATENÇÃO: PODENDO HAVER OUTRAS OPÇÕES.
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  PS. Tudo que vai a público deve ser refletido, pensado, corrigido. A nossa língua, com as suas regras, deve ter prioridade nesse vídeo. Vamos lá. Você é criativo!! Você pode!! 👏👏👏👏👏
Prazo para publicação: 8 dias
_________________________🌺_______________________         Todo texto que vai a público deve ser escrito cuidadosamente. Atentar à escrita correta das palavras é muito importante. Leia a placa abaixo. O autor desta placa preocupou-se com as regras ortográficas?



Faça a placa no PowerPoint ou baixe aplicativos como o Posters, se desejar.
A gincana da nossa língua envolve pesquisa, preocupação com a escrita correta das palavras. Se você pesquisou e reescreveu a placa com essa preocupação... Parabéns!!! 👏👏👏👏👏👏


Resposta
O poema é pessoal, mas vale refletir sobre as regras. Você colocou o nome das pessoas da sua família, conforme solicitação? Usou rimas na construção dos versos?



Link https://youtu.be/AFAxerjbI9Y
Música 👆

A nossa língua portuguesa requer leitura e escrita, principalmente. Você buscou a letra da música, leu e cantou corretamente?! Se a sua resposta foi sim... Parabéns! 

ATIVIDADE DO DIA 22 DE MAIO, sexta-feira

              GINCANA DA LÍNGUA PORTUGUESA

 Em tempos difíceis como esse, trazer pensamentos positivos para o nosso lar é importante.

Se você buscou utilizar palavras positivas, sua atividade está correta.

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Atividade do dia 15 de maio

                 
Sinais de Pontuação
O uso de sinais de pontuação é muito importante para que a escrita seja compreendida. Na oralidade, a entonação e pausa fazem esse papel.

Numa pequena cidade, um senhor de idade faleceu e deixou um testamento. Mas teve um pequeno probleminha... O texto estava sem pontuação, de maneira que ficou difícil saber quem são os beneficiários, ou seja, para quem ele deixou.

Ajude o juiz a resolver essa situação.
Transcreva no seu caderno, pontuando.


A HERANÇA

DEIXO OS MEUS BENS PARA A MINHA IRMÃ NÃO AO MEU SOBRINHO JAMAIS SERA PAGA A CONTA DO AÇOUGUE BOA VISTA NUNCA AOS POBRES

DE ACORDO COM A MINHA PONTUAÇÃO, O BENEFICIÁRIO É --------------------

RESPOSTA APÓS 24HORAS NA ATIVIDADE
A pontuação define o beneficiário. Veja:


1.DEIXO OS MEUS BENS PARA A MINHA IRMÃ? NÃO! AO MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO AÇOUGUE BOA VISTA? NUNCA! AOS POBRES.
Beneficiário - os pobres

2.DEIXO OS MEUS BENS PARA A MINHA IRMÃ, NÃO AO MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO AÇOUGUE BOA VISTA! NUNCA AOS POBRES...
Beneficiário - irmã

3. DEIXO OS MEUS BENS PARA A MINHA IRMÃ? NÃO! AO MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO AÇOUGUE BOA VISTA! NUNCA AOS POBRES.
Beneficiário - sobrinho

4. DEIXO OS MEUS BENS PARA A MINHA IRMÃ? NÃO! AO MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO AÇOUGUE BOA VISTA, NUNCA AOS POBRES...
Beneficiário - Açougue Boa Vista

Viram como a pontuação é importante para tornar o texto claro?!
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A Moça Tecelã

                                       
Marina Colasanti

       Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear. Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte. Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
       Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
     Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
      Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e
para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe
estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
     Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
       Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
     Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu
emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o
último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
     Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua
vida. Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
     E feliz foi, durante algum tempo.
    Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear,
em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
     — Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu
que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes e pressa para a casa acontecer.
    Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
      Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços.
        A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
       Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto
quarto da mais alta torre.
     — É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam
as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas,
as salas de criados. Tecer era tudo que fazia. Tecer era tudo que queria fazer.
     E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos
os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo. Só esperou anoitecer.
    Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho,
subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
    Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz
de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os
jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua
casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
     A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta.
    Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo,
sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
   Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre
os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.
Marina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no
Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. É casada com o escritor e
poeta Affonso Romano de Sant’Anna

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